Sir, para os outros. Svennis, para os amigos. Volta para casa, pede-lhe o “Record” de hoje. Que volte, igual a si próprio. Eriksson é um nome mágico, mas cuidado! Os regressos são sempre coisas complicadas, que o diga Camacho.
De momento, ainda tudo parece estar em aberto, mas Sir Sven-Goran Eriksson ambiciona vir, o Benfica, o seu Presidente e o seu futuro director desportivo, querem fazê-lo regressar. Assim seja!
O que Eriksson não pode é ser, nem parecer, uma segunda escolha. Por isso, Carlos Queiroz nunca existiu. Ok? Com Eriksson voltamos a uma liderança carismática, que impõe respeito. Voltamos a ter no banco um senhor do futebol mundial, um treinador “à Benfica”.
De Svennis lembro-me de tantas histórias felizes. Mas lembro-me, sobretudo, daquele final de mês de Abril de 1991, numa tarde primaveril, na Antas. O Benfica jogava o título com o FC Porto. À boa maneira de “Chicago anos 30”, o FC Porto lançava a sua habitual estratégia de terror, com declarações de Artur Jorge, o então treinador, Octávio Machado, adjunto, e Hernâni Gonçalves, preparador físico.
Eriksson manteve-se impertubável, como um gentleman. Recordo-me que a equipa viajou de comboio, desde Santa Apolónia, e ao despedir-se dos adeptos que se aglomeravam na estação, o sueco disse apenas: “Adeus, até ao nosso regresso, como campeões”.
A chegada ao Porto e às Antas foi digna de um filme de terror. A história é conhecida: recepção com pedras e os jogadores a equiparem-se no corredor, vigiados pelo famoso guarda Abel, por causa de um cheiro infecto no balneário. Eriksson foi impedido de dar a habitual palestra antes dos jogos. Jorge de Brito, que liderou a comitiva na ausência de João Santos, teve de sair do estádio escondido numa ambulância.
Lembro-me, como se fosse hoje. Na superior sul do estádio das Antas, uma tarja dizia: “Ides sofrer como cães”. A 15 minutos do fim, com 0-0, Svennis levanta-se do banco, coisa rara, e manda aquecer César Brito. O avançado da Covilhã, jogador mediano, entra e em poucos minutos faz dois golos, um de cabeça depois de um canto de Valdo e o outro também a passe do médio brasileiro. Benfica campeão. Eriksson não falou no final, delegou em Toni. Volta para casa Svennis!
De momento, ainda tudo parece estar em aberto, mas Sir Sven-Goran Eriksson ambiciona vir, o Benfica, o seu Presidente e o seu futuro director desportivo, querem fazê-lo regressar. Assim seja!
O que Eriksson não pode é ser, nem parecer, uma segunda escolha. Por isso, Carlos Queiroz nunca existiu. Ok? Com Eriksson voltamos a uma liderança carismática, que impõe respeito. Voltamos a ter no banco um senhor do futebol mundial, um treinador “à Benfica”.
De Svennis lembro-me de tantas histórias felizes. Mas lembro-me, sobretudo, daquele final de mês de Abril de 1991, numa tarde primaveril, na Antas. O Benfica jogava o título com o FC Porto. À boa maneira de “Chicago anos 30”, o FC Porto lançava a sua habitual estratégia de terror, com declarações de Artur Jorge, o então treinador, Octávio Machado, adjunto, e Hernâni Gonçalves, preparador físico.
Eriksson manteve-se impertubável, como um gentleman. Recordo-me que a equipa viajou de comboio, desde Santa Apolónia, e ao despedir-se dos adeptos que se aglomeravam na estação, o sueco disse apenas: “Adeus, até ao nosso regresso, como campeões”.
A chegada ao Porto e às Antas foi digna de um filme de terror. A história é conhecida: recepção com pedras e os jogadores a equiparem-se no corredor, vigiados pelo famoso guarda Abel, por causa de um cheiro infecto no balneário. Eriksson foi impedido de dar a habitual palestra antes dos jogos. Jorge de Brito, que liderou a comitiva na ausência de João Santos, teve de sair do estádio escondido numa ambulância.
Lembro-me, como se fosse hoje. Na superior sul do estádio das Antas, uma tarja dizia: “Ides sofrer como cães”. A 15 minutos do fim, com 0-0, Svennis levanta-se do banco, coisa rara, e manda aquecer César Brito. O avançado da Covilhã, jogador mediano, entra e em poucos minutos faz dois golos, um de cabeça depois de um canto de Valdo e o outro também a passe do médio brasileiro. Benfica campeão. Eriksson não falou no final, delegou em Toni. Volta para casa Svennis!
www.eusebiomais10.blogspot.com
ResponderEliminarO SLBenfica apresenta um treinador de curriculo aparentemente inatacável. Infelizmente esse treinador tem actualmente 60 anos, um fraco por mulheres novinhas, um ordenado superior a todo os avançados do plantel, e nos ultimos tempos mais apetência por investimentos imobiliários no Algarve do que propriamente por sucessos desportivos. Neste ponto, tem aliás muito em comum com o nosso Presidente. Erikson diz-se que revolucionou o futebol português nos final dos anos 80 e apesar de andar arredado destas bandas há práticamente 15 anos, há coisas que não mudam e ele ainda se deve saber equipar no túnel das Antas. Erikson mudou mentalidades, diz-se que na forma como abordava o treino (a sistematização táctica se preferirem), como forçava a competição interna entre o plantel, e também na prática das comissõesinhas. Erikson foi pioneiro na prática de comprar sempre através do mesmo empresário com a respectiva repartição de lucros. A nova estrutura do futebol benfiquista reune todas as condiçóes para ser um sucesso. Basta para isso amordaçar o presidente e dar-lhe a pasta de vendedor de kits. Aproveitar a experiencia, sensatez e benfiquismo do Rui Costa para liderar tudo o que tenha a ver com a formação e protecção do plantel. Preservar a mistica benfiquista salvaguardando valores como Sheu, Aguas, Chalana, Alves, Pietra e quem sabe promovendo Petit. Assegurar a disciplina e a competitividade com uns duros dentro do balneário como Álvaro e Mozer. E aproveitar os conhecimentos tacticos e capacidade de gestão e liderança de um grande treinador que terá certamente os adeptos e a imprensa do seu lado. Se a isto juntarmos os milhões de um Berardo qualquer e isto pode fazer-se... ou não... basta para isso que LFV mantenha a verborreia habitual, que Rui Costa entre por caminhos obscuros e que Erikson venha gozar a sua reforma dourada. Aceitam-se apostas... eu estou pessimista.
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IdL
ResponderEliminarExcelente recordação... isso é que importa agora recuperar.
Assim se contribui para recuperação da mistica... e o Sven é boa opção.
So lamento isto: http://geracaobenfica.blogspot.com/2008/05/voltando-ao-futebols.html
Lamento corrigi-lo mas o 1º golo do César Brito é depois de um centro do Paneira.
ResponderEliminarQuanto ao regresso de Eriksson, creio que será uma má escolha. Quando veio era um jovem treinador que ninguém conhecia, ambicioso à procura de títulos. Há quanto tempo não ganha nada? Apenas ns Lázio ganhou algo e aos anos. Pior mesmo, só se regressar o seu adjunto preferido.
Será que não há na Europa um treinador jovem, ambicioso e com vontade de triunfar? Será que os dirigentes pagos a peso de ouro não conseguem descobrir ninguém? Em Itála, França, Espanha não haverá ninguém? Precisamos de sangue novo, de ambição, de garra, de um Eriksson com 35 anos!!!
Pedro Cerdeira
Falta só acrescentar que o árbitro desse jogo foi o Carlos Valente... o 12.º jogador do Benfica. Eu estava lá e lembro-me.
ResponderEliminarInfelizmente continuamos, o BENFICA como o país, a sofrer de sebastianismo. O valor de Eriksson não é discutivel o que eu discuto é se é do valor que ele tem que o BENFICA precisa. Eu acho que o BENFICA precisa de alguém com valor e ao mesmo tempo fome de titulos glória e protagonismo. Laudrup?
ResponderEliminarCaro Pedro Fonseca
ResponderEliminarSendo o Pedro um grande defensor do nosso Presidente, não acha que continuam as asneiras.
Senão vejamos, não podia esperar mais uma semana para fazer esta deslocação e assim já não desestabilizava a equipa para o jogo com o Setubal, não metia Eriksson em sarilhos, protegia Rui Costa que ao contrário do que tenta dizer, já é mesmo o Director.
Além disto será que não é uma péssima estratégia fazer o encontro com o Sueco no mesmo hotel onde este vive em Manchester, devendo este encontro ser secreto?
Parece-me que vai continuar tudo igual. Sou adepto de um treinador novo e não de velhos (Eriksson, Lippi, Zaccheroni). Eu apostava em Didier Deschamps.