Não gosto de me imiscuir na vida interna dos outros clubes. Mas, abro uma excepção à regra, não para fazer juízos de valor sobre o que se passa no Sporting, com uma assembleia geral considerada histórica marcada para a noite de hoje - outros mais abalizados já o fizeram com toda a legitimidade -, mas para dar conta de uma curiosidade que pode e deve fazer reflectir os sportinguistas.
O que acontece é que a proposta que Filipe Soares Franco, presidente leonino, leva à assembleia geral, tem uma curiosa coincidência de premissas com a intenção manifestada por Vale e Azevedo, em 2001, na altura Presidente do Sport Lisboa e Benfica, de constituir uma SAD “aberta”, ou seja, em que a maioria do capital (51%) estivesse cotada em bolsa, à mercê de um qualquer investidor – contra o que se passa actualmente, em que 51% do capital pertence ao clube e os restantes 49% está disperso pelos mais variados accionistas.
Evitando entrar em pormenores, até porque a complexidade do projecto de reestruturação financeira do Sporting me passam ao lado e não tenho nenhuma intenção de o estudar a fundo, apenas refiro esta similitude de posições – Soares Franco/Vale e Azevedo -, porque Soares Franco, para o bem e para o mal, não tem a paternidade desta “ideia”.
Os mais pragmáticos, para quem um clube é uma instituição com fins lucrativos, aplaudirão Soares Franco, como aplaudiram Vale e Azevedo, enquanto este tentava fazer “aprovar” os estatutos da “sua” SAD à revelia dos sócios, numa célebre ida ao notário de madrugada – pelo menos, Soares Franco enfrenta os sócios.
O que acontece é que a proposta que Filipe Soares Franco, presidente leonino, leva à assembleia geral, tem uma curiosa coincidência de premissas com a intenção manifestada por Vale e Azevedo, em 2001, na altura Presidente do Sport Lisboa e Benfica, de constituir uma SAD “aberta”, ou seja, em que a maioria do capital (51%) estivesse cotada em bolsa, à mercê de um qualquer investidor – contra o que se passa actualmente, em que 51% do capital pertence ao clube e os restantes 49% está disperso pelos mais variados accionistas.
Evitando entrar em pormenores, até porque a complexidade do projecto de reestruturação financeira do Sporting me passam ao lado e não tenho nenhuma intenção de o estudar a fundo, apenas refiro esta similitude de posições – Soares Franco/Vale e Azevedo -, porque Soares Franco, para o bem e para o mal, não tem a paternidade desta “ideia”.
Os mais pragmáticos, para quem um clube é uma instituição com fins lucrativos, aplaudirão Soares Franco, como aplaudiram Vale e Azevedo, enquanto este tentava fazer “aprovar” os estatutos da “sua” SAD à revelia dos sócios, numa célebre ida ao notário de madrugada – pelo menos, Soares Franco enfrenta os sócios.
Os mais românticos, se se quiser, os puros adeptos do clube e do futebol, aqueles para quem o Sporting, como o Benfica, é uma filosofia de vida, uma paixão, uma ideia, uma “fé”, defenderão, com unhas e dentes, a manutenção da maioria do capital do clube na esfera decisória dos associados.
A história e os tribunais já julgaram Vale e Azevedo – apesar da sua coragem inicial de ter revelado, pela primeira vez, os rostos do “sistema”, arrastou o nome do Benfica pela lama como nunca tinha acontecido e como nunca mais acontecerá -, expulso de sócio em assembleia geral.
Se a proposta de Soares Franco for aprovada, a história e os sócios do Sporting o julgarão. Uma coisa é certa: depois de hoje, nada ficará como dantes no clube leonino. Mas, quanto a isso, lavo daí as minhas mãos…
A história e os tribunais já julgaram Vale e Azevedo – apesar da sua coragem inicial de ter revelado, pela primeira vez, os rostos do “sistema”, arrastou o nome do Benfica pela lama como nunca tinha acontecido e como nunca mais acontecerá -, expulso de sócio em assembleia geral.
Se a proposta de Soares Franco for aprovada, a história e os sócios do Sporting o julgarão. Uma coisa é certa: depois de hoje, nada ficará como dantes no clube leonino. Mas, quanto a isso, lavo daí as minhas mãos…
Será que são irmãos?
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