Avelino Ferreira Torres, lembram-se dele?. Pois bem, o antigo e histórico presidente da Câmara de Marco de Canaveses, agora discreto vereador da Câmara de Amarante, regressou em grande.
A poucos dias de ir a julgamento em mais um dos seus inúmeros processos, deu, no fim-de-semana passado, uma entrevista à SIC Notícias, e à jornalista Ana Lourenço, que vai ficar como um dos momentos mais invulgares da televisão portuguesa.
Uma hora de entrevista (de certeza que o pico de audiência foi tal que o director de informação mandou a Ana Lourenço continuar a debitar perguntas). Avelino, no seu melhor, falou de tudo: do Marco, de Amarante, do actual presidente do Marco, do assassínio do seu irmão, de advogados, juízes e procuradores, de jornalistas e jornais, e, claro, de futebol e do Apito Dourado.
Para quem não saiba, Avelino Ferreira Torres – que enquanto presidente da Câmara do Marco de Canaveses, inaugurou uma avenida com o nome de “Pinto da Costa” – chegou a desempenhar importantes cargos directivos na Associação de Futebol do Porto, em particular no sector da arbitragem.
Nessa entrevista, Avelino disse (sic): “Ninguém sabe mais do que eu sobre o Apito Dourado”, e depois explicou que até no Futebol Clube Marco, a que presidia, entregavam algumas “lembranças” em ouro: “Umas chapinhas para, como se diz?, colocar o tipo de sangue” (sic). E outras “ofertas”, como garrafas de vinho que eram deixadas no balneário. “O Azevedo Duarte (árbitro-arguido no processo “Apito Dourado”) foi o único que não levantou as garrafas”, apressou-se a esclarecer Avelino Ferreira Torres, mas não esclareceu quem foi que levantou. Nem disse nada sobre o “Apito Dourado”, o tal processo que diz conhecer como ninguém.
A única pista que deixou cair foi a de revelar que os árbitros nem são os principais protagonistas. Quem manipula os resultados são os “delegados técnicos”, uns senhores que dão notas ao árbitros e influenciam quem sobe a internacional e quem desce. Mas isso, já nós sabíamos. É apenas uma peça do puzzle do “sistema”, não é Avelino?
A poucos dias de ir a julgamento em mais um dos seus inúmeros processos, deu, no fim-de-semana passado, uma entrevista à SIC Notícias, e à jornalista Ana Lourenço, que vai ficar como um dos momentos mais invulgares da televisão portuguesa.
Uma hora de entrevista (de certeza que o pico de audiência foi tal que o director de informação mandou a Ana Lourenço continuar a debitar perguntas). Avelino, no seu melhor, falou de tudo: do Marco, de Amarante, do actual presidente do Marco, do assassínio do seu irmão, de advogados, juízes e procuradores, de jornalistas e jornais, e, claro, de futebol e do Apito Dourado.
Para quem não saiba, Avelino Ferreira Torres – que enquanto presidente da Câmara do Marco de Canaveses, inaugurou uma avenida com o nome de “Pinto da Costa” – chegou a desempenhar importantes cargos directivos na Associação de Futebol do Porto, em particular no sector da arbitragem.
Nessa entrevista, Avelino disse (sic): “Ninguém sabe mais do que eu sobre o Apito Dourado”, e depois explicou que até no Futebol Clube Marco, a que presidia, entregavam algumas “lembranças” em ouro: “Umas chapinhas para, como se diz?, colocar o tipo de sangue” (sic). E outras “ofertas”, como garrafas de vinho que eram deixadas no balneário. “O Azevedo Duarte (árbitro-arguido no processo “Apito Dourado”) foi o único que não levantou as garrafas”, apressou-se a esclarecer Avelino Ferreira Torres, mas não esclareceu quem foi que levantou. Nem disse nada sobre o “Apito Dourado”, o tal processo que diz conhecer como ninguém.
A única pista que deixou cair foi a de revelar que os árbitros nem são os principais protagonistas. Quem manipula os resultados são os “delegados técnicos”, uns senhores que dão notas ao árbitros e influenciam quem sobe a internacional e quem desce. Mas isso, já nós sabíamos. É apenas uma peça do puzzle do “sistema”, não é Avelino?
Legenda: Avelino Ferreira Torres, com o presidente da Federação, Gilberto Madaíl, antes de ter "caído em desgraça", não no futebol, mas na política.
Foto em http://www.maisfutebol.iol.pt/
Meu caro... é o país que temos!
ResponderEliminarTodos sabem de tudo, mas ninguém faz nada!
já quase impossivel "cair na desgraça" politicamente, imagina no futebol...
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