Fernando Chalana deve assumir a liderança técnica do Benfica até final da época. A seu lado deve sentar-se Rui Águas, com a experiência de idênticas funções recentemente cumpridas no Sporting de Braga, ao lado de Jesualdo Ferreira.
Com a saída de Camacho, o Benfica deve parar para pensar e, sobretudo, evitar “inventar”. Não é possível “inventar” um treinador de dimensão mundial, à altura de um clube com o Benfica em poucos dias. Não é possível “inventar” um novo quadro técnico com elementos que não conhecem a equipa, não conhecem os jogadores, não conhecem as particulariedades do campeonato português, não conhecem a actual realidade do clube.
Camacho foi vítima de si próprio. Mais do que um plano de jogo definido, mais do que treinos mal preparados (lembram-se das palavras de António Simões?) – e que, se calhar, são a origem de muitos dos problemas físicos de que padece a maioria dos jogadores do plantel -, Camacho foi incapaz de motivar a equipa e mobilizar os adeptos.
Ele próprio o reconheceu na despedida. Um discurso errático, básico, onde a culpa pelos maus resultados ficava cingida à prestação dos jogadores no relvado foram, na minha opinião, o “calcanhar de Aquiles” do treinador espanhol.
Para ajudar à festa, as comparações com o FC Porto, num contexto futebolístico, jurídico e mediático especial, cavaram um fosso emocional entre Camacho e os adeptos. O general de outros tempos, dando o corpo às balas, defendendo o grupo contra todas as intempéries, já não morava aqui. Os jogadores sentiram-no. Mais do que tudo, a componente psicológica é fundamental num grupo de jogadores-vedetas.
Camacho perdeu o grupo. Porque razão a aposta em Butt e não em Moreira? Porque razão a desconfiança em relação a Zoro, mesmo quando tinha de arranjar soluções alternativas para defesa central? Porque razão nunca Adu mereceu as mesmas oportunidades que Di Maria? Porque razão a descrença em Léo? Porque razão as dispensas de Miguel Vítor e Romeu Ribeiro, quando estavam plenamente integrados no plantel principal?
A entrada já de um novo treinador seria um erro. Sem conhecimento dos jogadores, sem tempo para preparar um novo estilo de jogo, e com a obrigação de começar a ganhar já, sujeitava-se a começar a próxima época com um desgaste tremendo, se as coisas corressem mal.
Chalana até ao fim é a opção mais acertada, até porque não há neste momento ninguém no mercado para a dimensão do Benfica – excepto José Mourinho. Sem embargo de se começar a pensar num treinador para a próxima época. Para já, a primeira tarefa é elaborar o perfil. É o que vamos tentar fazer.
Com a saída de Camacho, o Benfica deve parar para pensar e, sobretudo, evitar “inventar”. Não é possível “inventar” um treinador de dimensão mundial, à altura de um clube com o Benfica em poucos dias. Não é possível “inventar” um novo quadro técnico com elementos que não conhecem a equipa, não conhecem os jogadores, não conhecem as particulariedades do campeonato português, não conhecem a actual realidade do clube.
Camacho foi vítima de si próprio. Mais do que um plano de jogo definido, mais do que treinos mal preparados (lembram-se das palavras de António Simões?) – e que, se calhar, são a origem de muitos dos problemas físicos de que padece a maioria dos jogadores do plantel -, Camacho foi incapaz de motivar a equipa e mobilizar os adeptos.
Ele próprio o reconheceu na despedida. Um discurso errático, básico, onde a culpa pelos maus resultados ficava cingida à prestação dos jogadores no relvado foram, na minha opinião, o “calcanhar de Aquiles” do treinador espanhol.
Para ajudar à festa, as comparações com o FC Porto, num contexto futebolístico, jurídico e mediático especial, cavaram um fosso emocional entre Camacho e os adeptos. O general de outros tempos, dando o corpo às balas, defendendo o grupo contra todas as intempéries, já não morava aqui. Os jogadores sentiram-no. Mais do que tudo, a componente psicológica é fundamental num grupo de jogadores-vedetas.
Camacho perdeu o grupo. Porque razão a aposta em Butt e não em Moreira? Porque razão a desconfiança em relação a Zoro, mesmo quando tinha de arranjar soluções alternativas para defesa central? Porque razão nunca Adu mereceu as mesmas oportunidades que Di Maria? Porque razão a descrença em Léo? Porque razão as dispensas de Miguel Vítor e Romeu Ribeiro, quando estavam plenamente integrados no plantel principal?
A entrada já de um novo treinador seria um erro. Sem conhecimento dos jogadores, sem tempo para preparar um novo estilo de jogo, e com a obrigação de começar a ganhar já, sujeitava-se a começar a próxima época com um desgaste tremendo, se as coisas corressem mal.
Chalana até ao fim é a opção mais acertada, até porque não há neste momento ninguém no mercado para a dimensão do Benfica – excepto José Mourinho. Sem embargo de se começar a pensar num treinador para a próxima época. Para já, a primeira tarefa é elaborar o perfil. É o que vamos tentar fazer.
Na primeira época de Camacho os resultados foram semelhantes: lesões sucessivas (a desculpa do lugar errático para treinar foi aceite), atraso pontual em relação ao Porto (a desculpa do fenómeno Mourinho). Um treinador sem ideias.Quem o contratou também contratou "o plantel que todo o treinador se orgalharia de ter" estão à vista os resultados!
ResponderEliminar